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Deixem o Indie em Paz

Ted 2

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Outro dos filmes que já toda a gente tinha visto menos eu e que decidi ver porque saiu recentemente o segundo filme foi o Ted. Estava com algum receio de não achar a mínima piada, porque sou meio esquisitinha com filmes de comédia, mas não podia ter corrido melhor. 

Estou em crer que o facto de o Seth MacFarlane (argumentista do filme, que dá também voz ao Ted) ser um dos criadores de American Dad! e de Family Guy deve ter contribuido bastante para ter gostado tanto deste primeiro Ted. Houve partes mesmo cómicas, ri-me muito e agora tenho mesmo de ver o Ted 2.

 

Terminator Genisys #2

No fim-de-semana fui ao cinema ver o mais recente Terminator e adorei. Este novo filme é a prova de que ainda se pode dar continuidade à saga com qualidade e consistência. O enredo está muito bom (sou particularmente fã de viagens no tempo, novas linhas temporais, etc.), a participação da Emilia Clarke como Sarah Connor foi excelente, também gostei muito de ver o J. K. Simmons e, como não poderia deixar de ser, o Schwarzenneger como guardião envelhecido da Sarah.

Como, ao fim de 35 anos, os criadores podem reaver os direitos dos filmes que vendem, em 2019, Cameron pode voltar a recuperar os direitos do Terminator e fazer novos filmes (embora o Schwarzenneger já tenha 71 anos nessa altura). Até lá, prevê-se que os actuais detentores dos direitos aproveitem para fazer mais dois filmes (fala-se numa trilogia). Só espero que não façam a coisa em cima do joelho e saia uma valente porcaria.

 

Terminator Genisys

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Como o senhor lá de casa achou escandaloso o facto de eu nunca ter visto nenhum Terminator, lá vimos os dois primeiros filmes na semana passada, The Terminator (1984) e Terminator 2: Judgment Day (1991). Agora estou muito ansiosa por ir ao cinema ver o mais recente filme da saga, Terminator Genisys.

O Terminator 3: Rise of the Machines (2003) e o Terminator Salvation (2009), este último sem o Schwarzenegger, têm péssimas pontuações no IMDb, por isso ainda não sei bem se os vou ver.

O Terminator Genisys conta com o regresso do Schwarzenegger e já tem uma pontuação mais razoável. Outro pormenor interessante neste último filme é a participação da Emilia Clarke (mais conhecida por Daenerys Targaryen).

 

Inside Out

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Na semana passada, fui ver ao cinema o Inside Out, o novo filme de animação da Pixar. Antes de o ver tinha ouvido dizer que era um filme genial, uma obra-prima dos criativos da Pixar, pelo que as minhas expectativas estavam muito, muito altas.

A ideia está muito boa, confesso. É-nos mostrado o interior do cérebro como se este fosse controlado apenas pelas emoções, Alegria, Tristeza, Medo, Raiva e Repulsa. Estas cinco emoções estão no centro de controlo da jovem Riley (cada personagem também tem o seu próprio centro de controlo, com as mesmas emoções, mas o de Riley merece o maior destaque durante o filme).

Paralelamente com o que se passa na vida de Riley, através de uma cruzada das emoções Alegria e Tristeza, vamos vendo o que se passa dentro do cérebro dela, as suas memórias essenciais e os pilares que estas criam na sua personalidade, a ilha da amizade, família, palhaçada, etc. Existe uma parte, também fora do centro de controlo, que trata das memórias de longo prazo, e outra para onde vão as memórias a serem esquecidas. Nesta viagem ao interior do cérebro de Riley, descobrimos também outros locais espectaculares do seu cérebro, encontramos o seu amigo imaginário e é-nos desvendado como são criados os sonhos.

Vi a versão dobrada em português e não me arrependi, fizeram um excelente trabalho.

 

Jurassic World

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No domingo fomos ao cinema ver o Jurassic World. Ia praticamente sem expectativas, a imaginar que o filme não ia ser nada de especial, mas, ainda assim, a querer muito vê-lo. O facto de entrar o Chris Pratt não tem nada a ver com esta vontade. Rigorosamente nada.

Já estava esquecida de que a música de abertura é uma das melhores de todos os tempos. Voltei a ficar com os olhos carregados de emoção, nem que seja por isso, já valeu muito a pena ver este filme.

O filme está engraçado, com as peripécias a que já estamos habituados, muita gente comida e desfeita por dinossauros, os clichés do costume, mas no final acaba por ficar tudo mais ou menos bem (lá estão os clichés) e voltamos a ficar com a lágrima no canto do olho, ou não. Para quem é fã do género vale muito a pena, os efeitos especiais estão muito bons (embora não tenha visto em 3D). Apanhei uns valentes sustos, mas isso sou eu que me assusto com facilidade.

 

Mad Max: Fury Road

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Na semana passada fui ao @Cinema ver o filme Mad Max: Fury Road. Nunca tinha visto nenhum Mad Max e fiquei surpreendida pela positiva.

Este é, provavelmente, um dos filmes com mais acção e menos diálogos que já vi na vida, portanto, para quem não é grande apreciador do género, este não é de certeza o tipo de filme que quererão ir ao cinema ver. Para quem gosta, vão vê-lo ao cinema, por favor, é espectacular. Praticamente não tem momentos mortos, está cheio de explosões, mas não se vê muito sangue, a Charlize Theron está magnífica como Imperatriz Furiosa, é ela a personagem principal e não Max, ao contrário do que seria de esperar. Não posso adiantar muito mais sobre o filme sem dizer demasiado.

Fiquei com pena de estar tão cansada no dia em que o fui ver e de os óculos 3D me darem tanto sono e magoarem-me o nariz, porque tenho a certeza que teria gostado ainda mais do filme. Este fim-de-semana, fiquei com vontade de vê-lo outra vez.

 

@Cinema

Há coisa de uma semana ou duas, o meu namorado falou-me no @Cinema. Trata-se de um espaço localizado no Saldanha Residence que possui a melhor tecnologia de som e imagem do país e cujos bilhetes custam quatro euros, todos os dias da semana, quer seja um filme 2D ou 3D, espectacular não é? Segundo soube o preço das pipocas e das bebidas também é bastante atractivo.

Não estou sempre por dentro do assunto no que diz respeito a novas tecnologias, mas vou absorvendo com interesse quando as pessoas que me rodeiam falam sobre isso, por isso fiquei particularmente interessada em lá ir quando soube que este cinema dispõe de tecnologia de imagem e som muito superior à das salas de cinema a que normalmente vamos. Nomeadamente, projectores 4K HFR e um sistema de som Dolby® Atmos, o primeiro do país. Isto pode parecer chinês mas se investigarem um bocadinho vão ficar maravilhados, basicamente, são projectores com uma qualidade de imagem muito superior à que estamos habituados e um sistema de som que, segundo me foi explicado de forma muito simples, consiste em muitas colunas espalhadas pela sala em que cada uma delas emite um certo tipo de som, por exemplo, uma emite o barulho da chuva, outra o barulho de um trovão, outra o crepitar de lenha numa lareira, etc. (peço desculpa por qualquer imprecisão, tá?).

Neste momento, no @Cinema está em cartaz o Mad Max: Fury Road, que tem uma pontuação brutal no IMDB e no Metascore, e quase de certezinha que vou dar lá um pulo para o ver. Atenção que este não é um post publicitário, é mesmo uma partilha de informação útil e valiosa, espero.

 

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I Festa do Cinema

Depois deste fim-de-semana, irá decorrer, nos dias 11, 12 e 13 de Maio, a primeira Festa do Cinema.

 

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Durantes estes três dias, os bilhetes custarão 2,50€, tendo aderido a esta iniciativa 499 salas de cinema de todo o país (excepto para filmes Imax, 3D e salas VIP). É uma iniciativa de louvar, já que a principal razão de irem menos portugueses ao cinema se prende com o elevado preço dos bilhetes (já para não falar do facto de que o preço de uma ida ao cinema praticamente duplica se também quiser comprar um pacote de pipocas e uma bebida), no entanto, duvido seriamente que a acção tenha os efeitos desejados, a saber, “repor o hábito de ir ao cinema” (ou será apenas uma justificação nobre para ficar bem na fotografia?).

O hábito de ir ao cinema será reposto quando os preços voltarem a ter um valor razoável ou quando os nossos ordenados aumentarem e, consequentemente, uma ida ao cinema não seja considerada um luxo. Gostava de estar equivocada, mas considero ingénuo pensar que isto irá ter algum reflexo nestes hábitos, as pessoas vão aderir, é certo, mas depois volta tudo ao mesmo, a não ser que esta acção se repita várias vezes e, mesmo assim, custa-me a crer.

A acção, no meu entender, devia ter como objectivo permitir que pessoas que habitualmente não vão ao cinema, possam ir, sem ficarem com o peso na consciência de que estão a gastar um valor obsceno de dinheiro em algo que é dispensável, quando comparado com as contas da casa ou com o dinheiro que se gasta em comida, por exemplo, e não deveria acontecer apenas uma vez por ano.

Apesar deste extenso comentário, continuo a achar que há que dar os parabéns pela iniciativa, mais que não seja por ser a primeira vez que exibidores e distribuidores em Portugal se associam na organização de uma Festa do Cinema.

 

Mixórdia de posts

Parece que o que está na moda por estes dias é dizer que vem aí a Primavera, que finalmente está Sol e que vamos ser todos mais felizes, mas eu cá tenho medo das alergias que devem estar aí a chegar e gosto mesmo é do Verão.

 

Terminar um livro e escolher outro para ler é, talvez, um dos meus maiores martírios. Ontem comecei a ler um livro do António Lobo Antunes (Memória de Elefante), mas decidi guardá-lo lá para os meus trinta (espero não morrer entretanto). Neste momento, estou a ler O Véu Pintado, de Somerset Maugham, autor que queria muito começar a ler e nem me importo de a seguir partir logo para O Fio da Navalha e Servidão Humana tal é o meu entusiasmo com o escritor devido às críticas que tenho visto por aí.

 

Estou a precisar de novas bandas para ouvir, mas daquelas que não tenha de ouvir vinte vezes até gostar, tem de ser amor à primeira vista, já tentei Viet Cong mas não deu, acaba por ser um pouco como o Lobo Antunes, fica para quando for mais velha. Preciso, urgentemente, de um concerto dos Modernos em Lisboa. Pelo amor de deus, vá lá.

 

Não sei que filme hei-de ver este fim-de-semana, não vi mais nenhum desde que terminei a maratona para os óscares, alguma sugestão? Quero muito começar a ver a quarta temporada de Homeland e pôr em dia os episódios da Anatomia de Grey (que anda mais deprimente que o estado de Portugal e da Grécia juntos, às vezes tenho medo que me dê vontade de cortar os pulsos, estarei assim tão vulnerável?), mas ando preguiçosa e mais agarrada aos livros.