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Deixem o Indie em Paz

Álbum da semana #39

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É com muita alegria que constato que estou a gostar de ouvir o último álbum de Beirut, No No No. Está longe dos magníficos álbuns de antigamente, mas estou a gostar cada vez mais dele. Gosto da musicalidade, que não podia adequar-se mais ao meu estado de espírito actual, e fico imensamente feliz por ouvir cada vez mais vezes algumas das músicas deste álbum na Vodafone FM. Adoro a At Once e a August Holland (a que me traz mais recordações dos primeiros álbuns) e gosto muito da Gibraltar, da No No No e da So Allowed. E a capa? Só penso em atirar-me de cabeça para aquela imagem em tons de rosa.

Sete em dez.

 

Álbum da semana #38

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Este álbum é de 2015, mas começa com uma música que já se tornou numa das minhas preferidas de sempre. Nobody's Empire. Depois de uma música tão maravilhosa, é com algum receio que se parte para o restante álbum. Para além da primeira faixa, gostei muito das duas que se seguem, Allie e The Party Line. Infelizmente, o resto do álbum ainda não me convenceu. Preciso de ouvir mais umas quantas vezes para me familiarizar com as restantes e perceber realmente se o problema é meu ou do álbum. Ainda assim queria incluí-lo no Álbum da semana, primeiro, porque tem uma música que adoro e, segundo, porque isto não pode ser feito só com álbuns extraordinários.

Seis em dez.

 

Álbum da semana #37

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Já aqui tinha falado de Father John Misty, uma lacuna musical minha na altura. Rapidamente, este Fear Fun passou a ser um dos meus álbuns preferidos. Gosto muito do espírito que transmite. Acho-o tranquilizante e deixa-me estupidamente contente. Tem sido uma banda sonora perfeita para ler Ferrante.

Tem músicas absolutamente divinais como Nancy From Now On, Hollywood Forever Cemetry Sings, I'm Writing a Novel, Only Son of the Ladiesman, Well, You Can Do It Without Me e Everyman Needs a Companion.

Quero muito arranjar este vinil. Já vi à venda o segundo álbum, mas este ainda não. Cheira-me que não vai ser nada fácil.

Dez em dez.

 

Álbum da semana #36

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Fiquei absolutamente rendida ao single Multi-Love do mais recente álbum de Unknown Mortal Orchestra (Multi-Love), mas não fiquei apaixonada pelo resto do álbum. Achava as músicas meio chatinhas, sem a alma da Multi-Love.

Até que comecei a ouvir na rádio e no Fifa16 (não, não sou eu que jogo) a Can't Keep Checking My Phone e decidi dar uma nova oportunidade ao álbum. Não é magnífico, mas é muito bom.

Aprendi a gostar da Like Acid Rain, da Extreme Wealth and Casual Cruelty, da Stage or Screen e da Puzzles. Fiquei sem perceber como é que a Necessary Evil me escapou (é tão boa). Acho que estes lapsos meus se devem sobretudo ao facto de ouvir música enquanto estou a trabalhar, pelo que, ao estar tão concentrada, não estou realmente a prestar atenção à música. É como se fosse um ruído de fundo que me entra pelos ouvidos, mas não chega a ser processado pelo cérebro.

Portanto, obrigada ao Fifa16 (nunca pensei vir a dizer isto), à rádio e à minha leitura na cama deste fim-de-semana acompanhada por este álbum.

Sete em dez.

 

Álbum da semana #35

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Este é um daqueles álbuns que, dificilmente, iria alguma vez ouvir por iniciativa própria.

Começou a tocar no carro dele e algumas músicas chamaram-me a atenção. De algumas músicas gostei mesmo muito, ao ponto de lhe pedir para me passar o álbum e de ele o ter colocado na pen com músicas para as férias. Gosto particularmente da Deep Six, da The Mephistopheles Of Los Angeles e da Odds Of Even.

Parece que agora tenho de ouvir um outro álbum qualquer do Marilyn Manson (agora não me lembro qual). Se gostar, pode ser que venha parar ao Álbum da semana.

Oito em dez.

 

Álbum da semana #34

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Ao contrário do que seria expectável, o primeiro álbum de Ghost foi o último que ouvi e creio que quem me lê a escrever sobre esta banda só pode pensar que sou maluca. Primero era o Infestissumam, ai que é tão bom e tem músicas espectaculares. Depois, sai o Meliora, ai que já acho que vou gostar mais deste, eu que achava que era impossível haver algo melhor de Ghost do que o Infestissumam. Pois que agora ao ouvir Opus Eponymous percebo que a qualidade deste álbum, na sua globalidade, é, seguramente, superior aos restantes álbuns de Ghost. Tenho de fazer uma playlist com as melhores músicas dos três álbuns, isso sim daria um álbum de outro planeta.

Uma nota especial para a música Elizabeth, a minha preferida do álbum, que é sobre Elizabeth Báthory (1560 - 1604), conhecida por tomar banho em sangue de virgens para que a sua juventude fosse eterna. E outra para referir que os três vinis já moram todos lá em casa.

Anteriormente tinha dado dez a Infestissumam e nove a Meliora, agora daria oito e nove, respectivamente.

Dez em dez para este.

 

Álbum da semana #33

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É praticamente um crime os Arcade Fire ainda não terem entrado num Álbum da semana. Fui vê-los, no ano passado, ao Rock in Rio e foi maravilhoso. Fiquei com imensa pena de não os ter visto no SBSR, em 2011, depois de ter saído o The Suburbs (2010), pelo que não podia faltar ao concerto que se seguiu a este Reflektor (2013).

Recordo-me que nas primeiras vezes em que o ouvi, fiquei fascinada com a primeira parte, mas não gostei muito da segunda. Esse sentimento foi mudando (que coisa mais típica em mim) e fiquei a adorar o álbum na sua totalidade, esperando desesperadamente pelo concerto. É um daqueles que nunca vou esquecer.

Agora, o ideal era sair um novo álbum e haver novo concerto em Portugal. Estou de olho em vocês.

Nove em dez.

 

Álbum da semana #32

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Trata-se de um EP, mas também serve. Gosto muito, já o ouvi na integra ao vivo, e acho que foi desde aí que este EP passou a conter algumas das minhas músicas preferidas dos Linda Martini.

Deliro com o final de A Corda do Elefante sem Corda e com a parte instrumental inicial da Raposo Manhoso, faixa que termina com o libertar das palavras Guarda tudo, deita fora/Daqui não vais embora. Com a melodia da Parada, com o ritmo da Sabotagem. Com a letra e a música de As Putas Dançam Slows (e o final, meu Deus, o final). Só não sou particularmente fã, curiosamente, da Intrusa.

Dez em dez.

 

Álbum da semana #31

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Os Capitão Fausto são uma das minhas bandas portugueses de eleição. Nunca consegui vê-los ao vivo, com grande pena minha, mas espero conseguir colmatar essa falha em breve.

Este é o seu segundo álbum, de 2014, e é muito, muito bom. Gosto muito do Gazela (2011) e, inicialmente, torci o nariz a este novo álbum, mas lá acabei por render-me e dar razão ao senhor lá de casa. Tem músicas excelentes como a Nunca Faço Nem Metade, Flores do Mal, Célebre Batalha do Formariz e Maneiras Más (estas últimas duas são as das minhas preferidas). Será que em 2016 vai haver novo álbum?

Nove em dez.

 

Álbum da semana #30

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É o meu álbum preferido da banda. Deixa-me sempre com uma estranha sensação de calma e não consigo desgostar de uma única música (gosto particularmente da Fake Empire, Mistaken for Strangers, Slow Show, Apartment Story e da Gospel).

Bem sei que colocar os The National aqui no blogue vai fazer muita gente franzir o cenho. Sinceramente, nunca percebi bem porque é que os The National sofrem tanto. São o José Luís Peixoto da música, parece-me. Acontece que gosto dos dois. Matem-me.

Nove em dez.