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Deixem o Indie em Paz

Road to the Oscars #5: Whiplash

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Whiplash conta-nos a história do jovem Andrew, que estuda num excelente conservatório e tem como objectivo ser um grande baterista, o melhor. Andrew tem como professor Fletcher, uma criatura abominável do princípio ao fim (até quando ele foi bom o odiei), cujo método de ensino consiste em levar os seus alunos ao limite, de modo a que estes se ultrapassem e sejam os melhores (julga ele que só assim se poderão destacar dos demais), caso contrário, nada valerão, e, para isso, Fletcher grita, agride e humilha.

A fricção entre ambos (Fletcher a fazer jogos mentais com Andrew, e este, por sua vez, a não desistir, tentando levar o seu sonho avante) é mais que notória ao longo da acção, e, no fundo, deve-se ao facto de Andrew e Fletcher serem tão parecidos, Andrew também não olha a meios para atingir o seu objectivo (aquela decisão dele, enfim), motivo pelo qual não fiquei particularmente entusiasmada com este filme, ao contrário da maioria das pessoas. Compreendo o fascínio com Whiplash, mas para mim resultou muito mal, só desejava que terminasse aquele sufoco que tanto me dava vontade de esmurrar Fletcher como Andrew e, de repente, acabou. O facto de o filme ser só em torno destes dois também não o tornou apelativo à minha pessoa, confesso, fez falta, e muita, no meu entender, uma presença feminina até ao final.

Com o visionamento deste filme, a minha aposta no Edward Norton para melhor actor secundário cairá, por certo, por terra, J. K. Simmons merece-o.

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