Road to the Oscars #10: O Jogo da Imitação
Considerado por muitos um bocejo de filme, este O Jogo da Imitação foi um dos meus filmes preferidos nesta maratona dos óscares e a verdade é que acabou por receber o óscar para melhor argumento adaptado.
É importante ter em conta que tenho um fascínio especial pela matemática, encriptação e computação, pelo que este filme é tudo menos aborrecido para mim, é maravilhoso e inspirador e empolgante. O livro Logicomix também já me havia relatado parte da história que constitui este filme, deixando-me com curiosidade de o ver. Alan Turing, apesar da sua arrogância, é genial e persistente, recusa-se a trabalhar com pessoas medíocres, pois sabia que estas iriam atrasar o seu projecto, Christopher, uma máquina capaz de decifrar a impossível Enigma, máquina utilizada pelos alemães na Segunda Guerra Mundial para codificar as suas mensagens, podendo assim planear ataques sem que os seus opositores percebessem o teor das mesmas.
Alan Turing é o pai da computação e, se hoje escrevemos posts nos nossos computadores, bem lhe podemos agradecer, além disso, estima-se que Turing tenha poupado em dois anos a duração da Segunda Grande Guerra e a vida de 14 milhões de pessoas. Pena que o seu reconhecimento por parte de Inglaterra e do mundo tenha vindo já tão tarde, se é que algum dia lhe vamos agradecer o suficiente.